A abordagem

Por que buscar um psicólogo com abordagem fenomenológico-existencial?

Sobre

Como a Psicologia Fenomenológico-Existencial pode transformar sua experiência de si e do mundo.

A psicologia fenomenológico-existencial parte do reconhecimento de que o ser humano não é um sujeito isolado, mas um ser-no-mundo (Heidegger): alguém que se constitui sempre em relação, em situação e em história.

Nessa perspectiva, a clínica não se orienta por explicações causais ou enquadramentos prévios. Inspirada na fenomenologia de Merleau-Ponty, a escuta volta-se à experiência tal como ela é vivida — corporal, afetiva, relacional — compreendendo que o sentido emerge no próprio contato com o mundo.

O processo terapêutico acontece no entre: no espaço do encontro dialógico, onde psicólogo e paciente se implicam numa relação Eu–Tu (Buber). Como afirma Hans Trüb, é esse encontro que inaugura e sustenta o trabalho clínico.

Na prática, não lidamos apenas com sintomas ou comportamentos isolados. A atenção recai sobre o modo como a pessoa vive, sente, sofre, se relaciona e se percebe. A partir da fala, e também dos silêncios, das repetições e das hesitações, investigamos juntos como a existência se organiza no presente.

Como aponta Amatuzzi, o ser humano só pode ser compreendido em movimento; por isso, a escuta clínica se faz acompanhando o fluxo da experiência, inserindo-se no processo.

Meu papel como psicólogo é caminhar com você na construção de sentidos, sustentando um espaço ético de escuta que respeita seu tempo, suas contradições e sua história.

A clínica, assim, torna-se um espaço de escuta, sentido e transformação.

José Nilton Pires Magalhães
CRP 16/11283

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